domingo, 12 de dezembro de 2021

MOVIMENTO EM DEFESA DO TOMBAMENTO DAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DO HISTÓRICO SISTEMA CANTAREIRA VELHO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CAPITAL VISITA CAIXAS ADUTORAS NA ESTRADA VISTA ALEGRE. TOMBAMENTO JÁ!!!!!!

 

Reservatório nº 03- Sistema Cantareira Velho de Abastecimento de Água da Capital-SP. Estrada Vista Alegre. Foto: R. Diass


Estrada do Chiqueirão- Jd. Damasceno- Foto: R. Diass
Foi realizada no sábado, dia 04 de dezembro de 2021 a 1ª Caminhada Ecológica com História, em estrada Vista Alegre-uma das antigas vias de transição que cortam a serra da Cantareira, setor norte. Antigamente a estrada Vista Alegre fazia ligação da antiga Estrada da Parada, atual Cantídio Sampaio ( caminho do Pico do Jaraguá) com a estrada do Guaraú que era por onde comitivas acessavam as Fazendas; Seminário, Chapada e  Santa Maria.

1 ª CAMINHADA ECOLÓGICA COM HISTÓRIA DEFENDE O TOMBAMENTO INTEGRAL  DO SISTEMA CANTAREIRA VELHO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESCONDIDO NA CANTAREIRA.
Com início às 9:00 Hs, partindo do interior do Parque Canivete em Jd. Damasceno, um grupo de mais de 30 pessoas participaram da caminhada, entre os representantes de associações, coletivos e entidades públicas, marcaram presença as colegas agentes de saúde da Unidade Basica de Saúde PAZ Jd. Damasceno, a Professora Ylka Vercillo e alunos do Centro Universitário São Camilo. Ainda ativistas, ecologistas e ambientalistas culturais participaram da caminhada que durou cerca de 4 horas, num percurso de mais de 7 kilômetros percorridos. O gestor do PEC: Parque Estadual Cantareira Wladmir Arraes e o subprefeito da região tinham confirmado presença mas faltaram.
Luiz Carneiro Silva, o que aparece primeiro na foto é mais um dos ativistas ambientalistas e pesquisador das histórias da serra da Cantareira, morador do Jd. Paraná, bairro que tmbm é colado à mata. Ultimamente, um outro propósito levantado a partir de conversas sobre materiais que possam servir a um Memorial DoTijolo na Zona Norte que pensamos montar, pois é grande quantidade de tijolos cerâmicos de diversas estampas e tamanhos diferentes encontrados na região, que foram utilizados nas cosntruções de casas que serviram á funcionários e salas para a gurda de ferramentas, dos dutos de cimento que interligavam as caixas e reservatórios e levavam á para a cidade, Luiz, esta tmbm aplicado na coleta e pesquisa de marcas de tijolos encontrados nesse trajeto do sistema cantareira velho.


Bruno Batista conversando com a reportagem do Gal. Jd. Pery Zona Norte
MORADOR DO DAMASCENO E ATIVISTA, ESTUDIOSO EM ABELHAS, BRUNO AJUDA NO EQUILÍBRIO ECOLÓGICO CRIANDO ABELHAS SEM FERRÃO.
Eu conversei com Bruno Batista, morador da região.  Bruno é um estudioso no cultivo de abelhas, conhece as trilhas deste lado da floresta como poucos...
''A proposta dessa caminhada é assim: supostamente viriam o subprefeito e o responsável gestor do parque ( eles não vieram), pra trazer pra eles as questões das demandas que estão acontecendo no parque, a supressão, a invasão irregular e apresentar para o pessoal a mata da Cantareira. E ai, cobrar dentro das questões do poder público a continuidade dos parques lineares pra evitar essa degradação que vem acontecendo, da periferia e dos condomìnios de luxo que estão sendo construídos na borda onde deveriam ser construídos os parques.
A IMPORTÂNCIA DAS CAIXAS ADUTORAS DO ANTIGO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
O antigo Sistema Guaraú, se formos pensar que esse foi o primeiro sistema de abastecimento de água da Cantareira/cidade, e hoje ele esta jogado, ta abandonado, ta degradado, ta depredado, você não respeitar a história desse sistema todo que foi criado é injusto, porque hoje em dia os tanques já estão todas destruídos; e é a gente entender isso: como é que um patrimônio dessa importância ser abandonado assim sem sequer nenhum questionamento.
Tem muita História nesse lugar, o fato de ter um sistema que usava mão-de-obra negra, indígena pra construir e depois que você monopoliza o sistema abandona??? Abandonaram a Cantareira como um todo, você tem construções indevidas em todo lugar, e não respeitar essa história é não valorizar tudo o que gerado, tudo que foi criado como história''._Bruno Batista.


É preciso levar ao conhecimento das autoridades esse importante patrimônio histórico feito com mão de obra de povos que viveram em situação de escravidão e de  servidão, há mais de 130 anos e esta esquecido dentro do parque estadual Cantareira.. Bruno desenvolve um belo trabalho com abelhes sem ferrão, instalando casas na mata para o cultiuvo natural de espécies ameaçadas em extinção, ajudando assim no equilíbrio ambiental....Atuante também como colaborador do amigo Quintino presidente da Associação Ousadia Popular.

A proposta dessa caminhada é assim: supostamente viriam o subprefeito e o responsável gestor do parque ( eles não vieram), pra ente trazer pra eles as questões das demandas que estão acontecendo no parque, a supressão, a invasão irregular e apresentar para o pessoal a mata da Cantareira. E ai, cobrar dentro das questões do poder público a continuidade dos parques lineares pra evitar essa degradação que vem acontecendo, da paeriferia e dos condomìnios de luxo que estão sendo construídos na borda onde deveriam ser construídos os parques.
O antigo Sistema Guaraú, se formos pensar que esse foi o primeiro sistema de abastecimento de água da Cantareira/cidade, e hoje ele esta jogado, ta abandonado, ta degradado, ta depredado, você não respeitar a história desse sistema todo que foi criado é injusto, porque hoje em dia os tanques já estão todas destruídos; e é a gente entender isso: como é que um patrimônio dessa importância ser abandonado assim sem sequer nenhum questionamento.
Tem muita História nesse lugar, o fato de ter um sistema que usava mão-de-obra negra, indígena pra construir e depois que você monopoliza o sistema abandona??? Abandonaram a Cantareira como um todo, você tem construções indevidas em todo lugar, e não respeitar essa história é não valorizar tudo o que gerado, tudo que foi criado como história''.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

Professora Dra. IlkaVercelino do Centro Universitário São Camilo.
Eu to aqui hoje fazendo parte desse grupo que esta reivindicando o melhor uso dessa área, que realmente é uma área que precisa ser preservada, precisa ser conservada, e, junto com a comunidade Brasilândia e com a Ong A Cidade Precisa de Você, a gente ta fazendo um projeto de capacitação de um grupo de 30 pessoas. E esse projeto que caiu por relação com a educação ambiental, então, a minha fala aqui é no sentido que a gente precisa obviemente ter cidadãos conscientes que possam cobrar o poder público a respeito das questões da segurança pra proteger uma área como essa, e a gente precisa educar o povo também para o que não fazer. Porque o povo também tem que fazer sua parte. Então a população precisa deixar de jogar lixo nos lugares que não se deve, e claro nãe!, a partir do momento que a gente trabalha com educação a gente consegue também fazer com essas pessoas tenham o maior poder de negociação com o poder público pra pedir mudanças, porque achao que a gente precisa muito nessa caminhada....




Nivalda que aparece em primeiro na foto é colaboradora da associação Ousadia Popular, braço direito do Seu Quintino, uma das organizadoras desta caminhada, além de diversas atividades pertinentes à educação ambiental que desemvolve junto ás comunidade locais.
A Ass. Ousadia Popular é parte do terceiro setor que faz a diferença na região, sempre atuantes nas causas que envolvem o bem estar social dos habitantes da Brasilândia. 

''Estamos no empenho de juntar forças para defender o tombamento integral de todos os equipamentos deste sistema antigo de água aqui instalado há mais de 100 anos, este é o nosso maior proprósito ter vindo hoje''. Nivalda do Ousadia Popular.

Embora o Sistema Cantareira Velho tenha já seus quase 140 anos poucos habitantes da cidade de São Paulo conhece, pois desde a sua desativazação em meados da década 70 ficou esquecido e abandonado. A intenção do jornalismo dos amigos do Galeria Jardim Pery Zona Norte é exatamente levar ao maior nûmero de pessoas imagens atualizadas deste patrimônio arqueológico para assim despertar mais mentes pra que venha somar nessa luta de tombamento.
O Sistema Cantareira Velho é composto de 05 caixas reservatórios feitos em rochas de granito. Não se sabe ao certo sobre a construção dos dutos que interligam as caixas à cidade, mas sabe -se que são feitos a base de cimento e tijolos no seu interior. Exisem poucas informações sobre a construção de dutos assim com tijolos, vale lembrar que a construção desete sistema de abastecimento de água na ciade de São Paulo foi desafiador para o tempo, erguer uma obra em local tão inóspido.


Quintino sempre com uma boa conversa sobre a mata.
Universitários do Centro Universitàrio São Camilo presenciaram a caminhada até o fim, no trajeto tiveram a oportunidade de ter o contato ao vivo com as belezas da mata parte do sistema Cantareira com suas caixas reservatórios históricos ainda resistindo ao tempo. O dia estava mesmo como um sol escaldante que apesar da caminhda ser dentro da floresta ainda que o mormaço deixava tudo bem quente e não demorou para muitas das meninas aproveitarem a água pra refrescar e entraram na 2ª caixa ao longo da estrada Vista Alegre.









Foto: R.DIASS
Hum milhão e 500 mil tijolos dos mais bem queimados era a exigência da Cia Cantareira, em 1880.
Tijolos cerâmicos de mais de 130 anos perdidos em meio à mata no trajeto da Estrada Vista Alegre, serra da Cantareira-SP, são rastros de uma rica história do antigo sistema de abastecimento de água do estado, uma História que ainda não foi contada direito.
Há registros no jornal correio paulistano que em 1880 a CIA Cantareira comprara hum milhão e 500 mil tijolos de boa qualidade, dos mais queimados, que serviram à construções de casas e instalações do antigo sistema e dos arquedutos que interligavam os reservatórios que levavam água limpa da serra ao centro da capital.....
Diante de uma grande soma de tijolos diferentes encontrados na região existe uma ideia de criarmos em parceria com Luiz Carneiro, Jd. Paraná, um memorial de tijolos cerâmicos antigos com estes tantos elementos encontrados perdidod no tempo em meio ás matas por aqui na Cantareira.




QUINTINO VIANA DO JD. DAMASCENO, UM CURUPIRA DOS PÉS ARRUMADOS, VERDADEIRO DEFENSOR DA SERRA DA CANTAREIRA.

Quintino Viana, um guardião da Cantareira em ação.
Morador do bairro Jd. Damasceno desde 1969, ativista ecológico e mestre autodidata dos saberes da floresta vive empenhado em todo projeto que contemple a educação ambiental....
Na última caminhada em estrada Vista Alegre foi Quintino mais uma vez o anfitrião mor, e nos mostrou mais detalhes escondidos em meio as margens do córrego do Bispo....Quando se trata em proteger o meio ambiente, o primeiro passo é manter as florestas em pé. Uma vez que tudo começa por lá.





Abaixo, amigos do coletivo APAC: Associação de Pesquisadores e Amigos da Cantareira. Estão no repousar do final da caminhada sobre o reservatório nº 01 do Sistema Cantareira Velho. Esta é a caixa mais próxima da estrada de Santa Inês, bairro Pedra Branca. Foto: Eitor Bastos.

Reservatório 01- Sistema Cantareira Velho- Foto: R. Diass




Foto: R. Diass04/12/2021

Por Robinson Dias, 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Novidades Pery

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO JARDIM PERI REPOUSA NA UTI

Ontem via facebook li numa postagem na página oficial da Associação Sucupira uma notícia que ao longo dos tempos se repete. A precariedade ...