sábado, 1 de julho de 2017

Coletivo de moradores e associações da zona norte articula Instituto Jd. Pery/Vila Amélia no Horto Florestal.


Buscando melhorias e cobrando por direitos para a população de bairros da zona norte, mais especificamente falando da periferia dos Jardins Peryś, que, são bairros afastados do centro e próximos á várzea das matas da Serra da Cantareira, moradores e instituições filantrópicas do terceiro setor estão se unindo com o objetivo de fundar um espaço cultural no Horto Florestal, visando o público do entorno.

Para a realização deste projeto o coletivo pleiteia uma das antigas casas do Arboreto que serviam á funcionários do Instituto Florestal atualmente vazia, para servir como sede e espaço para a oficina cultural.

Hoje pela manhã representantes das entidades: Associação Jhow ( Cachoeira dos Antunes, Associação Sucupira, Associação A.M.O.V.A, Sociedade Amigos da Santa Inês se reuniram no local para organizar o próximo passo. Assim ficou decidido o mutirão de limpeza e adequação do futuro espaço a se realizar no dia 09 de julho 2017. Quem é da região e tem o interesse de participar desta ação VENHA.
Paulo, biólogo funcionário da CPU- Coordenadoria de Parques Urbanos, esteve presente.

O uso deste espaço como sede do projeto esta sendo definido e liberado em acordo entre o gestor do PEAL, Paulo Fernando da Silva (CPU) do Parque Estadual Alberto Lofgren  ( Horto Florestal) também é responsável por este Arboreto- e os líderes da entidades:

A ideia de fundar neste espaço um ponto de cultura ou uma oficina pública de lazer e cultura é unir o útil ao agradável, transformar um espaço abandonado e ressarci-lo ao uso público. 

 É sabido que o acesso à cultura e lazer nos bairros mais afastados do centro da cidade é inacessível á sua população, esta longe do olhar do poder público.  

Os bairros dos Jardins Pery's; velho, alto e Pery Novo, o bairro Jd. Antártica, e as Vilas; Dionísia, Continental, Amália,  Amélia, Guarani, Sucupira, Flamingo entre outros bairros da zona norte ainda  desde sua fundação sofrem o mau atendimento devida má divisão dos recursos entre as prefeituras regionais em São Paulo, e por isso apresenta um grande desequilíbrio em todos os quesitos e requisitos de urbanismo e do sócio ambiental e cultural, segundo especialistas em gestão pública. Essa escassez influi diretamente nas condições de vida da sua população, e explica o alto índice de violência e vulnerabilidade nas periferias como é aqui nos Perys, inclusive pela falta de opção de lazer e de novos meios de melhorias de vida e de conhecimento. Portanto, diante da escassez  de espaços culturais erguidos pelo poder público e, diante de espaços ociosos na região como este é mais do que bem vinda esta parceria entre estado e população para se ressarcir ao povo o que lhe é por direito.

Cultura, lazer, boas escolas, direito á saneamento básico infelizmente ainda são privilégios de poucos em São Paulo, e no Pery a cena não é diferente.  Nossos bairros são e estão esquecidos no plano de melhorias da cidade. Enquanto nos bairros do centro da cidade se concentram as mais variadas opções de lazer e cultura, a população da periferia para usufruir do direito público à cultura e ao lazer é obrigada a buscar em bairros longe de onde moram.

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