BELMIRO da R. Monsenhor Melo de Souza.
A amiga internauta Maria Helena dos Santos Frade, nascida no Jardim Pery e moradora desde então sugere esta postagem em homenagem ao seu pai, Sr. Belmiro José dos Santos, morador também da rua Monsenhor Mello e Souza, há 57 anos.
Seu Belmiro acaba de completar 84 anos de vida e é muito conhecido nesse nosso bairro.
Nascido em Minas Gerais, São João do Paraíso, chegou para morar nesta mesma rua Monsenhor Melo de Souza, no Jardim Pery, em 1961, tempos idos quando tudo por aqui era ainda um grande descampado, as ruas de terra, sem iluminação pública, sem água canalizada e com poucas casas já construídas. Como milhares de mineiros que vinham de MG para SP seu objetivo maior era a busca de melhores oportunidades de vida. Para o sustento da família Seu Belmiro trabalhou muito e de tudo nessa vida...começou como servente de pedreiro e logo aprendeu a profissão de pedreiro...trabalhou como faxineiro, porteiro, ascesorista e zelador de prédio.
Seu Belmiro acaba de completar 84 anos de vida e é muito conhecido nesse nosso bairro.
Nascido em Minas Gerais, São João do Paraíso, chegou para morar nesta mesma rua Monsenhor Melo de Souza, no Jardim Pery, em 1961, tempos idos quando tudo por aqui era ainda um grande descampado, as ruas de terra, sem iluminação pública, sem água canalizada e com poucas casas já construídas. Como milhares de mineiros que vinham de MG para SP seu objetivo maior era a busca de melhores oportunidades de vida. Para o sustento da família Seu Belmiro trabalhou muito e de tudo nessa vida...começou como servente de pedreiro e logo aprendeu a profissão de pedreiro...trabalhou como faxineiro, porteiro, ascesorista e zelador de prédio.
Com muita dificuldade construiu nossa casa com areia que retirava do córrego aqui perto (Guaraú)...Esse que vem lá da Serra, hoje todo poluído...
Eram tempos quando ainda no comércio se confiava na freguesia e vendia-se pra marcar na caderneta de compras nas poucas vendinhas que tinham no bairro, como a do Sr. Lázaro e do Sr. Cândido, eram duas vendas que já existiam no Pery.
Quando aqui chegamos nosso terreno era um grande matagal, pra chegar até a Av. Pery Ronchetti caminhávamos por um trilho que dava pra rua de baixo. Pra se conseguir água boa pra cozer e beber tínhamos um poço com profundidade de 3, 4 mts que era de onde tiravam água com balde amarrado numa corda e puxado por uma carretilha( sarílio), toda a água que usávamos vinha desse poço que tínhamos no quintal. Muitos vizinhos também tinham poços de água no quintal e para os que não tinham Seu Belmiro cedia água. Também na redondeza haviam muitas nascentes e bicas de água onde também quem não tinha poço podiam se abastecer.
Pois depois de tudo isso, de todo o trabalho que Seu Belmiro já empreendeu na vida, por toda a luta e labuta no desenvolvimento da criação da sua família, com todas as dificuldades, hoje em dia vive com a família, morando na mesma rua, no mesmo número, na mesa casa, há mais de 57 anos, um grande pai, amigos de todos onde mora e no bairro inteiro. Se andar por ai pro esse Jardim Pery vai acabar encontrando o caminhando por alguma rua.....
Texto R. Diass e Helena Frade.
Foto, acervo da família.
Foto, acervo da família.
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