sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Situação dos córregos no Jardim Pery é a mesma da cidade inteira...


Todo bairro tem um curso de água, seja um rio, ribeirão ou ribeirinho, córrego ou um corpo de água corrente de pequeno porte. Um curso dágua pode ser formado por uma ou centenas e até milhares de nascentes que nele desaguam.

No Pery temos dois importantes córregos que atravessam o bairro; córrego Guaraú e córrego do Índio - conhecido também por córrego do Arboreto - porque nasce no interior do Arboreto Vila Amália, antigo espaço arborizado formado na década de 1920 pelo extinto Serviço Florestal do Estado- situado entre os bairros Pery, Vila Amália e Horto Florestal.
Já o córrego Guaraú nasce nos contrafortes do pé da Serra da Cantareira abaixo da Pedra Grande e desce até a vila Continental onde deságua no leito do córrego do Índio.
Ambos córregos estão 100% poluídos devida alta carga de esgotos neles lançados sem nenhum tipo de tratamento.

Eu que nem sou tão antigo lembro dos tempos que das nascentes e bicas que formam os leitos desses cursos de água era onde a população se abastecia do líquido precioso para beber e cozer.
Me lembro das travessias de pessoas pelas ruas do bairro com altas latas e garrafões na cabeça, em sacolas, nos carrinhos de rolimã ou de feira e até em charretes baldeando água. Na famosa biquinha da Rua Índio Peri que era uma bem frequentada, vinda gente de todo lado e até de outros bairros vizinhos buscar água ali, a procura era tão grande que formava fila. Mas já na época nem todas as bicas na região tinham ainda água potável, limpa e cristalina como ela.
Esta biquinha é uma das que banham o córrego do Índio que passa paralelo á via a caminho da vila Continental e Dionísia onde vai desaguar no córrego Cabuçú de baixo.

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