Para a realização deste projeto o coletivo pleiteia uma das antigas casas do Arboreto que serviam á funcionários do Instituto Florestal atualmente vazia, para servir como sede e espaço para a oficina cultural.
Hoje pela manhã representantes das entidades: Associação Jhow ( Cachoeira dos Antunes, Associação Sucupira, Associação A.M.O.V.A, Sociedade Amigos da Santa Inês se reuniram no local para organizar o próximo passo. Assim ficou decidido o mutirão de limpeza e adequação do futuro espaço a se realizar no dia 09 de julho 2017. Quem é da região e tem o interesse de participar desta ação VENHA.
Paulo, biólogo funcionário da CPU- Coordenadoria de Parques Urbanos, esteve presente.
O uso deste espaço como sede do projeto esta sendo definido e liberado em acordo entre o gestor do PEAL, Paulo Fernando da Silva (CPU) do Parque Estadual Alberto Lofgren ( Horto Florestal) também é responsável por este Arboreto- e os líderes da entidades:
A ideia de fundar neste espaço um ponto de cultura ou uma oficina pública de lazer e cultura é unir o útil ao agradável, transformar um espaço abandonado e ressarci-lo ao uso público.
É sabido que o acesso à cultura e lazer nos bairros mais afastados do centro da cidade é inacessível á sua população, esta longe do olhar do poder público.
Os bairros dos Jardins Pery's; velho, alto e Pery Novo, o bairro Jd. Antártica, e as Vilas; Dionísia, Continental, Amália, Amélia, Guarani, Sucupira, Flamingo entre outros bairros da zona norte ainda desde sua fundação sofrem o mau atendimento devida má divisão dos recursos entre as prefeituras regionais em São Paulo, e por isso apresenta um grande desequilíbrio em todos os quesitos e requisitos de urbanismo e do sócio ambiental e cultural, segundo especialistas em gestão pública. Essa escassez influi diretamente nas condições de vida da sua população, e explica o alto índice de violência e vulnerabilidade nas periferias como é aqui nos Perys, inclusive pela falta de opção de lazer e de novos meios de melhorias de vida e de conhecimento. Portanto, diante da escassez de espaços culturais erguidos pelo poder público e, diante de espaços ociosos na região como este é mais do que bem vinda esta parceria entre estado e população para se ressarcir ao povo o que lhe é por direito.
Cultura, lazer, boas escolas, direito á saneamento básico infelizmente ainda são privilégios de poucos em São Paulo, e no Pery a cena não é diferente. Nossos bairros são e estão esquecidos no plano de melhorias da cidade. Enquanto nos bairros do centro da cidade se concentram as mais variadas opções de lazer e cultura, a população da periferia para usufruir do direito público à cultura e ao lazer é obrigada a buscar em bairros longe de onde moram.
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